Justiça proíbe lives de vendas da WePink por práticas abusivas

Justiça proíbe lives de vendas da WePink, marca de Virginia Fonseca, por práticas abusivas

A Justiça de Goiás determinou a suspensão das lives de vendas da WePink, marca de cosméticos da influenciadora digital Virginia Fonseca, após denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO). A empresa é acusada de práticas abusivas contra consumidores, com milhares de reclamações sobre atrasos, produtos danificados e falta de suporte. Entenda os detalhes da decisão e o que muda para os consumidores e o mercado digital.

🔍 Por que a WePink foi proibida de fazer lives?

Segundo o MPGO, a WePink promove vendas ao vivo com grande apelo emocional e escassez de estoque, incentivando compras por impulso, mas sem garantir a entrega dos produtos. Foram registradas mais de 120 mil reclamações em plataformas como o Reclame Aqui desde 2024.

⚖️ Decisão judicial: o que foi determinado?

A Justiça de Goiás proibiu a realização de novas ações promocionais ou lives de vendas até que a marca comprove que os produtos estão realmente em estoque. Além disso, a decisão inclui:

  • Multa de R$ 100 mil por descumprimento da ordem;
  • Obrigação de criar um canal de atendimento humano em até 30 dias;
  • Pedido de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 5 milhões.

📉 Como isso afeta consumidores e o e-commerce?

A medida reforça a necessidade de transparência e responsabilidade no marketing digital, especialmente em vendas por influenciadores. Lives de vendas, quando mal administradas, podem violar o Código de Defesa do Consumidor e gerar prejuízos em larga escala.

✅ Conclusão

Se você teve problemas com compras na WePink, procure o Procon ou registre sua reclamação em plataformas como o Reclame Aqui. Fique atento às práticas das marcas e exija seus direitos.

Dica: Se você trabalha com vendas digitais ou marketing de influência, este caso serve como alerta para evitar práticas que possam ser consideradas abusivas ou enganosas.

Autor: Álvaro Lara é advogado em Sorocaba, sócio do escritório Lara Advogados Associados, especialista em direito do consumidor

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